Núcleo Universitário de Ópera
NUO-Ópera Laboratório
10 de maio de 2019
12 de junho de 2018
Cântico dos Imigrantes - uma ópera verbatim
O NUO Ópera Lab retorna com Os Cânticos dos Imigrantes. Dias 18 e 19 de maio às 20h00. Será no Espaço Núcleo (Rua Belas Artes 135, próximo ao metrô Alto do Ipiranga, em São Paulo). O valor do ingresso não é fixo: depois do espetáculo, você pode pagar o quanto achar que valeu.
Reserve seu ingresso conosco!
Mas... você sabe o que é VERBATIM?
Surgida na Inglaterra no final dos anos 70, a técnica do TEATRO VERBATIM consiste na reprodução exata das palavras ditas em depoimentos de pessoas reais. Toda a dramaturgia é desenvolvida justamente à partir destes depoimentos, que são geralmente colhidos pela própria cia. O ator, em cena, coloca os fones de ouvido e ouvirá o depoimento, reproduzindo-o instantaneamente para o público!
O teatro verbatim é o terreno de pesquisa do NUO - ÓPERA LAB. neste semestre, e como somos uma cia. de ÓPERA (e música não nos faltará), estamos gerando a nossa primeira ÓPERA VERBATIM.
19 de maio de 2017
A Ópera do Improviso em junho no Espaço Núcleo
É a primeira vez no Brasil (e ouso dizer, no mundo!), que se tenha notícia, que se faz uma ópera improvisada! Isso mesmo! A música está pronta (saiu lá do forno do Paulo Maron em Itupeva), mas quem vai contar a história que os cantores/atores do NUO vão interpretar vai ser a plateia!!!
Então, cada dia teremos uma ópera diferente! Serão 4 histórias por dia! E depois de uma conversa rápida, a música começa e aí seja o que Deus quiser!
Então, cada dia teremos uma ópera diferente! Serão 4 histórias por dia! E depois de uma conversa rápida, a música começa e aí seja o que Deus quiser!
Então é isso, não percam, vocês são convidados especiais! Essa semana vocês devem receber um e-mail relativo à recompensa da Benfeitoria :-)
O QUE: A Ópera do Improviso (Playback Opera)
MÚSICA: Paulo Maron
LIBRETO: A plateia ;-)
ONDE: Espaço Núcleo (Rua Belas Artes, 135, Ipiranga próximo ao metrô Alto do Ipiranga)
QUANDO: 3, 4, 10 e 11 de junho sábados às 20h; domingos às 18h
MÚSICA: Paulo Maron
LIBRETO: A plateia ;-)
ONDE: Espaço Núcleo (Rua Belas Artes, 135, Ipiranga próximo ao metrô Alto do Ipiranga)
QUANDO: 3, 4, 10 e 11 de junho sábados às 20h; domingos às 18h
Quem quiser ir (e dessa vez mais do que nunca faz sentido ir mais de uma vez), só escrever inbox na página do NUO no Facebook
https://web.facebook.com/nucleodeopera/
https://web.facebook.com/nucleodeopera/
3 de outubro de 2016
O primeiro drama musical
"La Rappresentatione di Anima e di Corpo" de Emílio Cavalieri, é considerado por muitos estudiosos como o primeiro oratório da história da música e por outros como a primeira ópera, já que se trata de uma obra cênica, talvez devesse ser considerada como o primeiro drama musical da história. A obra é, antes de tudo, um exercício filosófico dramatizado, neste caso sobre os assuntos da alma e do corpo. Importa, com esta obra, sublinhar a sua importância no contexto da música florentina do séc. XVI, exatamente no período em que surgia esse novo gênero chamado ópera.
No prefácio de Cavalieri que antecede ao libreto da sua "Rappresentatione" há um texto intitulado "Advertimento para qualquer um que a interprete em Recitar Cantando" que consiste, sobretudo, em indicações cênicas e dramáticas, sublinhando a visão de Cavalieri sobre a técnica do recitar cantado.
No prefácio de Cavalieri que antecede ao libreto da sua "Rappresentatione" há um texto intitulado "Advertimento para qualquer um que a interprete em Recitar Cantando" que consiste, sobretudo, em indicações cênicas e dramáticas, sublinhando a visão de Cavalieri sobre a técnica do recitar cantado.
Assim, com a adoção do novo estilo florentino, a ordem, que era o fundamento das leis musicais, perde importância em relação à expressão; a música torna-se falante; ela tem a vocação de imitar os movimentos da alma - aí encontramos cromatismos, modulações súbitas e os ornamentos expressivos que mais tarde serão utilizados por Monteverdi.Toda a peça é repleta de danças, que devem ser feitas pelos próprios cantores, segundo indicação de Cavallieri.
Por todos esses motivos, torna-se óbvia a importância desta obra para a história da música e, particularmente, para a história da ópera, no sentido em que esta é, assim, o primeiro drama inteiramente musicado que chegou até aos nossos dias, sendo considerado por alguns como a primeira oratória da história e por outros como a como a primeira ópera, visto estarmos diante de um melodrama religioso.Os personagens são alegóricos, não são personas mas personificações simbólicas: Alma, Corpo, Tempo, Intelecto, Mundo, Conselheiro, Anjo Guardião, Alma Danada, Prazer, alma abençoada e Vida Mundana.
Por todos esses motivos, torna-se óbvia a importância desta obra para a história da música e, particularmente, para a história da ópera, no sentido em que esta é, assim, o primeiro drama inteiramente musicado que chegou até aos nossos dias, sendo considerado por alguns como a primeira oratória da história e por outros como a como a primeira ópera, visto estarmos diante de um melodrama religioso.Os personagens são alegóricos, não são personas mas personificações simbólicas: Alma, Corpo, Tempo, Intelecto, Mundo, Conselheiro, Anjo Guardião, Alma Danada, Prazer, alma abençoada e Vida Mundana.
Enredo:
Após a aparição do Tempo, que representa a imprevisibilidade da morte, o inevitável, surge o Intelecto que divaga sobre a existência. Inicia-se um diálogo entre o Corpo e a Alma. O Corpo investiga os motivos que atormentam a Alma. Esta, por sua vez, fala sobre o dilema que a assombra: a dicotomia entre viver a vida terrena ou ir ao encontro da eternidade. Para o Corpo este é um dilema infundado e ele convida a Alma a desfrutar do pecados e prazeres da vida. Esse conflito é alimentado por um lado pelos defensores da Alma e, por outro, pelos aliados do Corpo que tentam sem tréguas levar o outro para seus caminhos.
A obra é atemporal e apesar da mensagem com final positivo e cheio de esperanças pode levar a leituras opostas sem perder seu poder de questionar o sentido da vida.
Após a aparição do Tempo, que representa a imprevisibilidade da morte, o inevitável, surge o Intelecto que divaga sobre a existência. Inicia-se um diálogo entre o Corpo e a Alma. O Corpo investiga os motivos que atormentam a Alma. Esta, por sua vez, fala sobre o dilema que a assombra: a dicotomia entre viver a vida terrena ou ir ao encontro da eternidade. Para o Corpo este é um dilema infundado e ele convida a Alma a desfrutar do pecados e prazeres da vida. Esse conflito é alimentado por um lado pelos defensores da Alma e, por outro, pelos aliados do Corpo que tentam sem tréguas levar o outro para seus caminhos.
A obra é atemporal e apesar da mensagem com final positivo e cheio de esperanças pode levar a leituras opostas sem perder seu poder de questionar o sentido da vida.
15 de junho de 2016
falando nisso...
uma matéria do Roberto Castro para o Jornal da USP conta mais sobre a nossa montagem. Com o título Peça de teatro mostra Bach “mais humano” o jornalista traz a conversa que teve com Paulo Maron sobre a criação da peça e a sua encenação. Vale a leitura! É só vc clicar aqui para ler na íntegra
E é só clicar aqui para garantir os últimos convites disponíveis para os próximos dois finais de semana! Corre lá!!!!!!!
E é só clicar aqui para garantir os últimos convites disponíveis para os próximos dois finais de semana! Corre lá!!!!!!!
Créditos das imagens para José Carlos Marino Maron
4 de junho de 2016
O Copista de Bach
O Copista de Bach é uma peça inédita, escrita e dirigida por Paulo Maron. Em um ato são narradas as tragédias e os dramas da família do compositor Johann Sebastian Bach.
O encontro de dois de seus filhos traz a tona
questões particulares de dois grandes compositores que lidaram com a difícil
herança de carregarem o sobrenome do pai.
Os diálogos são intercalados por
trechos musicais de obras de Bach:
Introdução da Missa em si menor, Ária da
cantata BWV 198 Der Ewigkeit Saphiners Haus, Ária Da Paixão Segundo
São Matheus, Erbarme Dich, culminando com a versão
cênica da Cantata BWV 208, intitulada Cantata da Caça.
Dez anos após a morte de Bach, dois de seus filhos se encontram e travam longa conversa. Wilhelm Friedmann Bach, o filho homem mais velho de Bach:
compositor, violinista... quando sua mãe morreu seu pai não estava lá, nem sabia que ela convalescia.
Compositor,
violinista.. alcoólatra... abandonou seu trabalho e família e passou o resto de
sua vida morando nas ruas. Foi a maior esperança de seu pai em relação à
composição...
Johann Chriistian, filho homem mais novo de Bach com sua segunda esposa, Ana Madalena. Aos doze anos recebeu a missão de passar a limpo toda a obra do pai, que morreu quando Johann tinha quinze anos.
Ambos discutem os seus traumas e os dramas da família.
Johann Chriistian, filho homem mais novo de Bach com sua segunda esposa, Ana Madalena. Aos doze anos recebeu a missão de passar a limpo toda a obra do pai, que morreu quando Johann tinha quinze anos.
Ambos discutem os seus traumas e os dramas da família.
ESPAÇO NÚCLEO – Rua Belas Artes 135 (metrô Alto do Ipiranga)
70 lugares
Dias 11,12,18,19,25 e 26 de junho de 2016
sábados as 20h30 domingos as 18h00
Convites a preços especiais de R$25,00 podem ser reservados
na página do Facebook do Núcleo Universitário
de Ópera in box
O Copista de Bach
Concepção, Direção e Regência de Paulo Maron
Wilhem Friedmann - Fabio Visconde
Johann Christian - Pedro Ometto
Solistas, Coro e Camerata do NUO-Ópera Laboratório
Preparação corporal: Marília Velardi
Figurinos: grupo de alunos do curso Têxtil e Moda da EACH-USP coordenado
pelo
Prof.Dr. Fausto Viana
Prof.Dr. Fausto Viana
Créditos das imagens para José Carlos Marino Maront
26 de dezembro de 2015
Público elege Polly a melhor de 2015!!!!
na votação proposta pela enquete do Guia da Folha. Polly, A Ópera do Mendigo parte 2 fez dobradinha com O Burguês Nobre, produção de 2014 que foi reapresentada a pedido do público em 2015, ficando em segundo lugar!
Polly, a Ópera do Mendigo parte 2 |
A Camerata NUO em O Burguês Nobre |
E o que isso quer dizer?
Um monte de coisas!
Mas o essencial é que estamos felizes com o caminho que escolhemos, que estamos satisfeitos com a diferença que fazemos para o nosso público e que acreditamos que o envolvimento que essa galera tem conosco faz, de fato, muita diferença para a cena paulistana!
A Ópera do Mendigo |
E olha só! no ano passado também ficamos em primeiro na mesma enquete, com a montagem de A Ópera do Mendigo (a parte 1)
Obrigado, hoje e sempre!
O Burguês Nobre |
18 de novembro de 2015
15 de novembro de 2015
19 de outubro de 2015
Em novembro mais uma estréia do NUO.
Dias 21, 22, 28 e 29 de novembro
Sábados às 20h30
Domingos às 18h00
Em novembro o Núcleo Universitário de Ópera traz ao Brasil
mais uma estréia. Desta vez trata-se de Polly, a segunda parte da Ópera do
Mendigo de John Gay, estreada em 1777 após a morte do seu criador.
Na versão do
NUO o texto e música originais foram restaurados a partir dos manuscritos do autor.
As canções são uma coletânea de árias e canções folclóricas famosas da época,
as quais John Gay adaptou com novos poemas relacionados à dramaturgia.
Em 2014 o NUO estreou a Ópera do Mendigo com grande sucesso, e essa montagem foi eleita pelo público do Guia da Folha como a melhor produção de 2014. Desta vez a história se desenvolve nas Índias Ocidentais, ou
seja, nos Estados Unidos antes da sua independência, Ali, no novo continente, Polly está a procura de seu marido, o Capitão Macheath. Mais uma vez John Gay nos surpreende com um texto critico
sobre crime e corrupção, hoje mais atual do que nunca.
As récitas acontecem no ESPAÇO NÚCLEO, rua Belas Artes 135, próximo ao metrô Alto do Ipiranga (70 lugares).
Os
convites podem ser reservados na página do Facebook do Núcleo Universitário de Ópera in box. Preço em promoção de R$25,00
Direção Geral: Paulo
Maron
Preparação corporal: Marília Velardi
Com:
Andrezza Reis (Polly), Luis Fidelis (Macheath), Angélica
Menezes (Jane)
Pedro Ometto (Ducat), Fábio Visconde (chefe dos cherokkes),
André Estevez (Cawakee, filho do chefe), Eliane Gama (Sra.Ducat), Isis Cunha (Sra.Trapes), Caroline Angelin (Damaris), Paulo Bezulle (Vandebluff) e Wesley Fernandez (Laguerre). Completam o elenco, Luiz França, Carol Maran, Juliana Bermudes e Renato Ken,
Camerata NUO
6 de junho de 2015
31 de maio de 2015
Aniversário e Morte da Rainha Mary II
O NUO (Núcleo Universitário de Ópera) estreia nos dias 13, 14, 20 e 21 de junho mais uma
produção no ESPAÇO NÚCLEO, sob direção do maestro Paulo Maron. Este espetáculo, de
canto e dança, foi concebido especialmente para o NUO e é, basicamente, a
junção de duas cantatas do compositor do Barroco inglês Henry Purcell: Music for the funeral of Queen Mary II e
Ode for Queen Mary’s Birthday. Além
disso, foram agregadas outras canções e obras instrumentais de Purcell.
O espetáculo conta a
trajetória da Rainha Mary II, que reinou na Inglaterra juntamente com seu
marido, o Rei William De Orange de 1689 até sua morte prematura, em 1694. Foi o
único caso de um reinado inglês em que rei e rainha governaram juntos. Mary era
adorada pelo povo inglês e sua morte pela varíola, entristeceu toda a
Inglaterra naqueles anos.
Henry Purcell dedicou-lhe a Ode ao aniversário de Mary II em 1694,
meses antes da morte da rainha, o que ocorreu em dezembro do mesmo ano. Em
janeiro de 1695 Purcell dedicou-lhe a música para o seu funeral.
Usando as duas obras como
eixo central, o espetáculo começa justamente com o funeral da rainha e volta no
tempo para alguns meses antes, em seu aniversário. A história é encenada com
intensa carga dramática e precisa articulação entre teatro, canto e dança. O
espetáculo tem 50 minutos de duração.
Paulo Maron concebeu
o espetáculo e faz a direção cênica, além de assinar figurinos e luz. A
preparação corporal fica a cargo de Marília Velardi e as coreografias são de
Renata Matsuo e Wesley Fernandez. Doze cantores-atores e dez instrumentistas
compõem o espetáculo, cantado em inglês, com legendas.
O ESPAÇO NÚCLEO fica na Rua Belas Artes 135, a 100 metros do metrô Alto do Ipiranga.
Imagens de Luciano Osório
6 de março de 2015
O Burguês Nobre está de volta !!
Se você já viu vai ver de novo, se não viu, você tem mais quatro chances.
14, 15, 21 e 22 de março no ESPAÇO NÚCLEO.
Reserve seu ingresso na página do NUO no Facebook (in box).
https://www.facebook.com/nucleodeopera?fref=ts
29 de novembro de 2014
22 de novembro de 2014
O Espaço Núcleo nasce com a estréia de O Burguês Nobre
O Espaço Núcleo será um espaço multimídia, com capacidade para 80 lugares, próprio para representações teatrais, palestras, recitais, cursos, etc. A partir de 2015 estará disponível para outros grupos, mas como é, antes de mais nada, a tão sonhada sede do NUO, nada pareceu mais apropriado para comemorar este momento do que estrear nele a obra de Molière, Le Bourgeois Gentilhomme.
Nesses tempos difíceis em que a área cultural encontra cada vez mais empecilhos para o desenvolvimento livre, e num tempo em que a cultura tende à massificação, é um privilégio para um grupo independente possuir seu próprio espaço.
O Espaço Núcleo é do NUO e do público que nos acompanha e é uma passo a frente na história do grupo: um grito de completa independência que compartilharemos com todos vocês a partir do dia 29 de novembro
Quer saber mais? Ouça clicando aqui:
Quer saber mais? Ouça clicando aqui:
#nuoforever
24 de março de 2014
Já com saudades...
nos despedimos da Ópera do Mendigo apresentada no B_arco
As récitas lotadas nos ajudaram a celebrar uma nova fase!
Agora é arrumar a nossa casa prá recebermos o público em outubro, quando apresentaremos a nossa nova montagem!
Imagens: Luciano Osorio
18 de janeiro de 2014
A Ópera do Mendigo - sucesso que volta em 2014
Em março o NUO levará A Ópera do Mendigo mais uma vez para a cena. Depois de termos os ingressos esgotados em dezembro nós esperamos o mesmo sucesso no Centro Cultural B_arco, um lugar incrível que tem tudo a ver com a nossa concepção para a montagem!
Imagine só a nossa animação: faremos mais 4 dias de apresentação de um trabalho que adoramos encenar, num lugar incrível e que, de quebra, será ensaiado no nosso espaço!!!! Pense na energia e no gás com que nós vamos chegar!!!! Programe-se, reserve um espaço na sua agenda cultural para logo depois do carnaval!E aproveite para já conhecer o Centro Cultural B_arco em http://barco.art.br
Beggar's Opera na sala Crisantempo
A montagem do NUO para a Ópera do Mendigo levou à Sala Crisantempo 200 pessoas em dois dias = lotação esgotada!!!!! Claro que isso é motivo de muita alegria, mas querem saber o melhor? Estamos muito felizes com o modo como concebemos, encenamos e apresentamos esse trabalho: mais NUO do que esse, impossível! Ficou curioso? Queria ter visto?
No primeiro semestre de 2014 você terá mais uma chance!
9 de outubro de 2013
A ÓPERA DO MENDIGO
O NUO está no processo de criação
de mais uma produção. Trata-se da ópera-balada The Beggar’s Opera (A Ópera do Mendigo), obra concebida
pelo dramaturgo John Gay em 1724.
O texto, sempre muito atual,
inspirou a famosa adaptação de Bertolt Brecht com o título de Ópera dos Três
Vinténs.
A ideia de John Gay foi escrever
uma peça teatral intercalada por canções bem populares da época, incluindo
Arias de Purcell e canções folclóricas,
escocesas, irlandesas e inglesas. Essa ideia deu um charme todo especial à obra que, desde então, teve várias versões e adaptações. Outro objetivo de John Gay foi fazer
uma dura crítica à maneira de encenar
ópera tanto em relação aos libretos e quanto à musicalização, sobretudo as árias Da Capo - isso em pleno início do século XVIII.
Para isso pediu ao amigo, o
compositor Johann Pepush, que selecionasse uma série de canções famosas na época. Gay
escreveu novos poemas para essas canções e tirou todas as repetições fazendo, assim, que os diálogos se intercalassem às músicas de maneira a não
comprometer o ritmo cênico.
O resultado vocês verão em
breve com a performance do NUO para a Ópera do Mendigo.
Não percam !!
18 de junho de 2013
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